PAULO FERRETTI
Os principais bares do mundo já servem a caipirinha tradicional de pinga há algum tempo, mas a qualidade da cachaça normalmente deixava a desejar. Nos últimos anos, no entanto, a produção do destilado brasileiro vem tendo avanços consideráveis.
Como toda bebida destilada, existem os produtos de massa, produzidos em grande quantidade e a custo baixo, e os "top de linha", de produção limitada, quase artesanal e com qualidade superior.
A mais célebre dessas é a cachaça Havana, original de Salinas (MG). De produção limitadíssima e irregular, a Havana só é encontrada em alguns restaurantes de Minas, chegando a custar mais de R$ 100 a garrafa. Um dos "causos" que contribuem para sua imagem é o fato de ser requisitada até pelo presidente cubano, Fidel Castro, que teria recebido pela primeira vez uma garrafa das mãos do então ex-presidente brasileiro, Fernando Collor de Mello.
Entre as cachaças de qualidade estão marcas como "Espírito de Minas", produzida na Fazenda Santa Luzia, em São Tiago (MG), envelhecida em tonéis de carvalho e bastante apreciada aqui em São Paulo.
A cachaça carioca "Nêga Fulô" faz parte da linha de bebidas "premium" da United Destiller's do Brasil, que congrega marcas mundialmente famosas, como o uísque Johnnie Walker. Sua produção continua sendo nos mesmos moldes que a consagraram artesanalmente na Fazenda Soledade, em Nova Friburgo. Outra boa cachaça é a catarinense "Armazém Vieira", também de produção artesanal.
1 unidade limão Tahiti
1 colher (de sobremesa) de açúcar
1 dose de cachaça
Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira com quatro pedras de gelo e bata. Sirva em um copo de coquetel (previamente resfriado) ou no copo martelinho (próprio para batida).