O uso de ervas, pimentas e condimentos na cozinha pode ser mais vantajoso se pequenas orientações forem seguidas. Dar preferência a ervas frescas, comprar poucas quantidades de um mesmo condimento e moer a especiaria na hora são ações que fazem a diferença no sabor e garantem que as ervas não percam suas propriedades.
Conheça abaixo algumas orientações simples sobre como comprar, guardar e usar ervas e especiarias, retiradas do "Livro das Ervas, Especiarias e Pimentas" (Publifolha), de Gabriela Erbetta e Michelle Seddig Jorge.
O livro reúne informações sobre 40 tipos de condimentos encontrados no Brasil e oferece dicas práticas para aproveitar melhor os temperos na cozinha. Descreve também condimentos usados na culinária de vários países do mundo, como o bouquet garni e o chimichurri.
1 porção de ervas verdes (a gosto)
1/2 dose de ervas desidratadas (a gosto)
1 porção de ervas e especiarias a granel (a gosto)
1 porção de especiaria moída na hora (a gosto)
Fresco ou seco
Ervas verdes como tomilho, alecrim e salsa apresentam nítida diferença de sabor entre a versão fresca e a seca. Se puder, use-as frescas --mas nada impede de lançar mão das secas na falta das outras.
De olho na dose
Em geral, as ervas desidratadas são mais pungentes que as frescas. Na hora de substituí-las, portanto, vá devagar. Coloque ¼ da dose que usaria se a erva fosse fresca e experimente para saber se é preciso acrescentar um pouco mais.
Menos é melhor
Ninguém usa grandes quantidades do mesmo condimento num curto espaço de tempo. O ideal, portanto, é comprar ervas e especiarias a granel, em feiras ou mercados, para que não fiquem velhas nem percam suas propriedades.
Mais sabor
Sempre que possível, moa ou rale a especiaria na hora de usar. Isso vale para pimenta-do-reino, noz-moscada, cravo...