Bolhas de charme
JOSIMAR MELO
Um castelo de 2000 anos a 70 km de Veneza (o Castel Brando), utilizado como presídio e fortificação durante o Império Romano, serviu como cenário para a final de um concurso envolvendo um dos produtos gastronômicos atualmente mais conhecidos da região: o prosecco.
Produzido na província italiana de Treviso, no Veneto (nordeste da Itália), o prosecco (também chamado, por extenso, Prosecco di Conegliano Valdobbiadene, numa referência às localidades que limitam a zona de produção) é um vinho espumante produzido com a uva de mesmo nome, originária daquela região.
Bastante na moda no Brasil, onde joga o papel refrescante e festivo tradicionalmente ocupado pelo champanhe (mais complexo, mais prestigiado e bem mais caro), ele pode variar do medíocre (principalmente se não equilibra suas características típicas de doçura e amargor) ao muito bom, dependendo do produtor.
Seu processo de fabricação consiste em fermentar o vinho uma segunda vez, em grandes cubas, para obter o gás que faz dele um espumante. Algumas casas adotam também uma edição mais artesanal, em que essa segunda fermentação é feita na própria garrafa, uma a uma, como no método tradicional da região francesa de Champagne.
30ml de licor Mandarin Napoleon
10ml de xarope de manga monin
20ml de maracujá
1 garrafa Prosecco DOC Carpenè Malvolti
15ml de grappa branca Carpenè Malvolti
15ml de xarope de tamarindo
3 gotas de Angostura
1 colher (café) de açúcar
La Primavera é um drink do barman belga Pierre Pelseneer.
Preparo
Coloque os três primeiros ingredientes no copo longo e complete com o prosecco. Decore com mexerica, abacaxi e cereja ao marasquino
Tamarines é um drink do barman brasileiro José Leônidas Pereira.
Preparo
Coloque no copo longo, pela ordem, o açúcar, a grappa, o xarope e a Angostura. Complete com o prosecco. Decore com bolinha de maçã, cereja e hortelã.